No 1º trimestre de 2023, taxa de desocupação do ES cai para 7,0%

No trimestre encerrado em março de 2023, a taxa de desocupação do Espírito Santo foi de 7,0%, redução de 2,2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao 1º trimestre de 2022. Na comparação com o último trimestre, o índice recuou 0,2 p.p., o que aponta estabilidade de acordo com o IBGE.

Essa nova queda da taxa de desocupação da economia capixaba mantém a trajetória de queda observada desde o 3º trimestre de 2020, totalizando 10 recuos consecutivos. Por outro lado, essa mesma tendência não se repete para o Brasil, que registrou aumento de 0,9 p.p. no 1º trimestre de 2023, na comparação com o último trimestre de 2022, atingindo 8,8%.

Entre os estados, as menores taxas foram observadas em Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%). O Espírito Santo registrou a 11ª menor taxa desocupação (7,0%), abaixo da média do Sudeste (8,6%) e do Brasil (8,8%).

A taxa de subutilização, que compreende as pessoas desocupadas, subocupadas¹ e na força de trabalho potencial², retrata de forma mais ampla a disponibilidade de mão de obra não absorvida ou parcialmente absorvida pelo mercado de trabalho. A taxa de subutilização do Espírito Santo atingiu 13,8% no 1º trimestre de 2023, redução de 4,4 p.p. em relação ao 1º trimestre de 2022. Essa taxa é a menor desde 2015.

População ocupada

No 1º trimestre de 2023, o nível de ocupação, que é a proporção de pessoas ocupadas em relação a população em idade ativa, ficou em 58,4% no Espírito Santo, o que representa cerca de 1,97 milhão de pessoas ocupadas, contingente 2,4% superior ao 1º trimestre de 2022.

Esse aumento no número de ocupados foi mais intenso nos setores da construção (+6,8%) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (6,6%).

Rendimento

Em relação à massa de rendimentos das pessoas ocupadas, houve um aumento de 8,1% no primeiro trimestre de 2023, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, totalizando R$ 5,55 bilhões no Espírito Santo. Nessa mesma base de comparação, também se observou crescimento no rendimento médio real dos trabalhadores, em 5,1%, atingindo R$ 2.883,0.

Para o Brasil, também houve evolução positiva na renda dos trabalhadores (+7,4%), que alcançou R$ 2.880,0 no 1º trimestre de 2023.

_{¹Pessoas ocupadas que trabalhavam menos de 40 horas e estavam disponíveis e gostariam de trabalhar mais horas que as habituais.}

_{²Pessoas que no período de 30 dias desistiu de procurar trabalho, mas gostaria de trabalhar ou que procurou trabalho, mas não poderia trabalhar devido a algum impedimento.}