Desocupação no Espírito Santo reduz no segundo trimestre de 2019 e taxa registra 10,9%

No dia 15 de agosto de 2019 o IBGE divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua para o segundo trimestre de 2019. No Espírito Santo, o total de pessoas desocupadas reduziu em de 7,8% em relação 1º trimestre do ano. No segundo trimestre foram estimados 239 mil desocupados no estado.

Taxa de desocupação

A taxa de desocupação do Espírito Santo para o segundo trimestre do ano foi de 10,9%, queda de 1,2 p.p. em relação ao primeiro trimestre do ano e redução de 1,1 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2018. A redução do número de desocupados no estado foi maior que a verificada para o País. Para o Brasil, a taxa de desocupação no segundo trimestre reduziu em 0,7 p.p. e 0,4 p.p., respectivamente nas mesmas bases de comparação, fechando o segundo trimestre em 12%.

Na comparação com os demais estados, o Espírito Santo ficou na décima posição entre aqueles com menor taxa de desocupação (10,9%), abaixo da taxa média do Brasil (12,7%) e da Região Sudeste (12,4%). Santa Catarina registrou a menor taxa (6%) e Bahia apresentou a maior taxa (17,3%).

 Os dados divulgados para o segundo trimestre de 2019 reforçam a tendência de redução da desocupação e aumento da informalidade para o Estado do Espírito Santo

Ocupados no estado

  • Apesar da queda na taxa de desocupação, o estado continua a apresentar alta da informalidade. Desconsiderando empregador e trabalhador familiar, 47% dos ocupados estavam em situação informal no segundo trimestre do ano.
  • No segundo trimestre, foram 503,4 mil ocupados por conta própria no estado. O maior crescimento foi entre os ocupados por conta própria com CNPJ, que cresceu em 30,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
  • Aumentou o total de trabalhadores domésticos no estado, foram 131,9 ocupados nesta posição no segundo trimestre de 2019. Seja em relação ao mesmo trimestre de 2018 (+16,5%), ou ao primeiro trimestre do ano (+10,0%), o número de ocupados em trabalhos domésticos cresceu no estado. Apesar do crescimento interanual de 26,7% do total de trabalhadores domésticos com carteira de trabalho assinada, estes representam apenas 34,72% do total de trabalhadores domésticos.
  • No estado, 1,9 milhão de pessoas estavam ocupadas no segundo trimestre do ano. No entanto, 5,5% dos ocupados gostariam de trabalhar mais horas por dia e estavam disponíveis para isto.

Força de trabalho potencial

Da força de trabalho potencial, que compreende a população que não está ocupada e nem procurando trabalho (desocupada), 41,9% está desalentada, isto é, desistiu de procurar trabalho por não conseguir ocupação adequada, ou por falta de experiência/qualificação, ou por falta de trabalho na localidade, ou por ser considerado muito jovem ou muito idoso. No estado são 32,7 mil pessoas nesta situação.

Sobre o(a) editor(a) e outras publicações de sua autoria

Suiani Febroni

Economista graduada na UFES e mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp. Possui experiência em manipulação e análise de dados e indicadores, análises quantitativas e em temas relacionados à atividade econômica, mercado de trabalho e educação.