ES registra criação de 2.881 postos formais em abril de 2019

Em abril de 2019, o Espírito Santo registrou saldo positivo na criação de postos formais. O número de admitidos foi superior ao de desligados, com o estado registrando a criação de 2.881 novos postos celetistas, saldo 4,2% maior que o registrado no mesmo mês de 2018. Com isso, os quatro primeiros meses do ano acumularam a criação de 9.066 novos postos formais, em 12 meses foram 17.035 novos postos. Para o Brasil, o saldo também foi positivo, em abril o país criou 129.601 novos postos celestistas.

O setor de agropecuária, após desaceleração nas contratações nos três primeiros meses do ano, com seguidos registros de destruição de postos formais, em abril, foi o setor com maior número de vagas criadas no estado (+1.438). Outro setor que também retomou o fôlego foi o de comércio, após registrar destruição de 2.552 postos celetistas nos três primeiros meses do ano, o setor voltou a contratar mais do que demitir, criando 307 postos celetistas no mês de abril.

O setor de construção civil também apresentou saldo positivo (+197) no mês, após desaceleração nas contratações celetistas nos dois últimos meses do ano. Os setores de serviços (+770) e indústria de transformação (+170) mantiveram a trajetória de criação de novos postos. Dentro da indústria de transformação, as atividades de indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria foi a que mais criou novos postos (+350), seguido pela indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (+169).

O Espírito Santo foi o décimo estado que mais criou postos formais em abril de 2019. Dentre os municípios com mais de 30 mil habitantes, Linhares (+1.014), Vitória (+434) e Serra (+305) foram os que mais criaram postos celetistas no mês. 

Em Linhares, as vagas criadas se concentraram nos setores de agropecuária (+388) e indústria de transformação (+375). Já o setor de serviços foi o maior responsável pela criação de postos nos municípios de Vitória (+276) e Serra (+279).

O saldo negativo de postos formais em Aracruz (-647) foi resultado da destruição de vagas celetistas nos setores da indústria de transformação (-287), construção civil (-246) e serviços (-215).

Sobre o(a) editor(a) e outras publicações de sua autoria

Suiani Febroni

Economista graduada na UFES e mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp. Foi analista de pesquisas e ciências de dados na Oppen Social. Possui experiência em manipulação e análise de dados e indicadores, análises quantitativas e em temas relacionados à atividade econômica, mercado de trabalho e educação.